Corte vai na contra-mão das medidas necessárias para avançar a educação.
Movimento social unido está pronto para ir às ruas lutar contra decisão
O Ministério do Planejamento divulgou na última quarta-feira (15) um
corte do Orçamento de 2012 de R$ 55 bilhões. Na educação, o corte será
de R$ 1,938 bilhões. O corte vai contra a principal bandeira de luta do
movimento estudantil brasileiro: maiores investimentos na educação, uma
vez que a mesma é o pilar para a construção de um projeto de
desenvolvimento para um Brasil mais democrático, soberano,
ambientalmente sustentável e socialmente includente.
Assim como as entidades do movimento estudantil, UNE, União Brasileira
dos Estudanes Secundaristas (UBES) e Associação Nacional dos
Pós-graduandos (ANPG), todas as entidades do movimento social brasileiro
estão se posicionando contra o corte por considerarem que áreas como a
educação, trabalho, saúde e moradia, no campo e na cidade, são áreas
essenciais para a vida do povo e para o desenvolvimento nacional.
A UNE acredita a força que o movimento social unido tem para lutar pela
garantia de direitos para os estudantes e trabalhadores do país.
“Estamos dispostos a investir muito na ampliação vigorosa da nossa luta
para coesionar todas as entidades do movimento social do nosso país,
fazendo-o avançar e crescer o tom de suas lutas”, afirmou o presidente
da União Nacional dos Estudantes, Daniel Iliescu.
Para Carlos Rogério, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil (CTB), “os cortes são inaceitáveis e dialogam com a pauta dos
derrotados nas últimas eleições, com medidas contrárias ao interesse
nacional e popular”.
“Queremos deixar claro para o governo que cortar investimentos das áreas
sociais é inadmissível. Estamos prontos para ir às ruas contra o
corte”, garantiu Daniel. Leia a seguir a nota da UNE, UBES e ANPG contra
o corte no orçamento
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