O site do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) de 2012 já pode ser acessado. O endereço é http://sisu.mec.gov.br/. Nesse primeiro momento, os estudantes poderão consultar os cursos e as vagas disponíveis, além do cronograma completo. As inscrições serão realizadas entre os dias 7 e 12 de janeiro. A seleção será feita com base nas notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
ATENÇÃO: CONFIRA AS VAGAS DO SISU
O site do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) de 2012 já pode ser acessado. O endereço é http://sisu.mec.gov.br/. Nesse primeiro momento, os estudantes poderão consultar os cursos e as vagas disponíveis, além do cronograma completo. As inscrições serão realizadas entre os dias 7 e 12 de janeiro. A seleção será feita com base nas notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011.
sábado, 24 de dezembro de 2011
Confira Sua Nota o Enem
O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que deveria ser divulgado no início de janeiro (2012), já está disponível no link abaixo . As pessoas que participaram das provas aplicadas em outubro de 2011 podem já podem consultar no site sua pontuação, que poderá ser utilizada para o ingresso na universidade. O Ministério da Educação (MEC) abrirá as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), na próxima segunda feira, 26 de dezembro. O Sisu é um dos meios que as pessoas que realizaram o Enem possuem para ingressar na universidade sem ter que pagar pela graduação.
http://sistemasenem2.inep.gov.br/resultadosenem/
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Haddad diz que Enem é 'caminho sem volta'
Em entrevista nesta manhã para a rádio Estadão ESPN, o ministro da Educação, Fernando Haddad, comentou a respeito de sua saída em janeiro, para concentrar-se em sua candidatura à prefeitura de São Paulo no próximo ano. Legalmente, ele poderia permanecer no cargo até abril, mas preferiu sair antes para "estudar e andar na cidade com tempo suficiente para apresentar um bom programa". O ministro não confirmou se Aloizio Mercadante, cotado como possível substituto, irá realmente ocupar seu cargo no Ministério da Educação, mas adiantou que entrega a pasta com orçamento de R$ 80 bilhões. Ele considera o valor uma vitória. "Cheguei ao MEC com orçamento de R$ 20 bilhões", afirma.
Em relação às polêmicas envolvendo o Enem, o Ministro foi incisivo e classificou os episódios envolvendo o exame como "pontuais". Para ele, a credibilidade do exame não foi abalada. "Credibilidade tem como medir. Mede-se tanto pelo aumento no número de adesões de candidatos quanto de instituições que já substituiram o vestibular". O ministro também diz acreditar que em nenhum momento houve fraude envolvendo a prova. "Até agora não houve fraude, pois ninguém entrou na universidade sem mérito", disse ele. E afima que o exame veio para ficar. "O Enem é um caminho sem volta".
Fonte: Estadão
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Governo oferece 75 mil bolsas de estudos no exterior, diz Dilma
Jovens vão estudar nos EUA, Alemanha, Itália, Reino Unido e França. Governo investirá R$ 3,2 bi no programa Ciência sem Fronteiras
A presidente Dilma Rousseff disse na manhã desta segunda-feira (19), durante seu programa de rádio “Café com a presidenta” que o governo federal está investindo R$ 3,2 bilhões no programa Ciência sem Fronteiras, para oferecer 75 mil bolsas de estudos até 2014 para que jovens talentos possam estudar nas melhores universidades do mundo. “Abrimos, em dezembro, inscrições para selecionar 12.500 jovens brasileiros dos cursos de graduação, que vão estudar durante um ano e meio em universidades dos Estados Unidos, Alemanha, Itália, Reino Unido ou França. Para os Estados Unidos, serão 4.500. Para a Alemanha, 2.500. Para a França, 1.500. E para o Reino Unido, 2.500. Já para a Itália, serão 1.500 bolsas”.
Segundo a presidente, o programa de seleção segue no início de 2012. “No dia 2 de janeiro vamos abrir mais 500 vagas para o Canadá. Em fevereiro, faremos outra chamada, desta vez para universidades na Holanda, Bélgica, Espanha, Portugal, Coreia e Suécia”. De acordo com Dilma, o programa focará algumas áreas específicas. “A necessidade mais urgente do nosso mercado de trabalho é ampliar a formação na área de engenharias, ciências exatas, ciências médicas e tecnologia de informação. Tenho a certeza de que depois desses 101 mil estudantes ou mais, que vamos selecionar até 2014, virão mais outros milhares. Eles vão estudar lá fora e, depois, com os conhecimentos científicos, serão cada vez mais capazes de ajudar o Brasil a ganhar mais produtividade e competitividade”.
Bolsas - O Ciência sem Fronteiras terá bolsas também para pós-graduação. “Para o doutorado e pós-doutorado, as inscrições de estudantes brasileiros ficam abertas permanentemente. Vamos ter também bolsas para atrair doutores estrangeiros para vir trabalhar em centros de pesquisa ou empresas aqui no Brasil”. A participação do governo federal será um investimento forte no programa. “O governo federal esta investindo R$ 3,2 bilhões para oferecer essas 75 mil bolsas”.
Dilma disse que empresas também vão bancar as bolsas de estudo no exterior. “A adesão das empresas está sendo um sucesso. Quando nós lançamos o programa, no final de julho propusemos às empresas o desafio de cobrir os custos de 25 mil bolsas. Em menos de cinco meses nós já superamos essa meta. As empresas garantiram 26 mil bolsas, que serão pagas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Febraban, (Federação Brasileira de Bancos), Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base, Vale, Petrobras e Eletrobras”. Enem - O critério para ingressar no programa, segundo Dilma, será o Enem. “O principal critério é o mérito do estudante, que será medido pela pontuação no Enem. Queremos oferecer oportunidades para os melhores estudantes de todo o Brasil estudarem fora do país, independentemente da renda da família”.
Do G1, em São Paulo
sábado, 17 de dezembro de 2011
Premiação da Olimpiada de Matemática
Quase todos são de escolas particulares e militares com preparação para a competição. Exceções são ganhadores da Obmep.
A organização da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) divulgou o nome dos medalhistas e estudantes com menção honrosa na 33ª edição, ocorrida em 2011. Ao todo, 190 mil alunos participaram do processo seletivo que ao final elege 212 estudantes do ensino fundamental ao médio. Destes, apenas sete são de escolas públicas que não são militares. Mesmo estes, estudam matemática à parte com material recebido por um programa voltado à ganhadores da Olimpíada Brasileira de Matemática para Escolas Públicas (Obmep). Um dos nomes novos na lista é o de Gabriel Fazoli Domingos, estudante do 9º ano de uma escola estadual em Urupês, interior de São Paulo. Antes de participar da OBM, no entanto, ele ganhou medalha na Obmep por três anos e, desde então, participa do programa de Preparação Especial para Olimpíadas. "Eu estudo todas as tardes", diz ele, que vai à escola de manhã. "Quantas horas depende de se eu tiver algo para fazer, se não tiver nada, estudo a tarde toda."
A organização da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) divulgou o nome dos medalhistas e estudantes com menção honrosa na 33ª edição, ocorrida em 2011. Ao todo, 190 mil alunos participaram do processo seletivo que ao final elege 212 estudantes do ensino fundamental ao médio. Destes, apenas sete são de escolas públicas que não são militares. Mesmo estes, estudam matemática à parte com material recebido por um programa voltado à ganhadores da Olimpíada Brasileira de Matemática para Escolas Públicas (Obmep). Um dos nomes novos na lista é o de Gabriel Fazoli Domingos, estudante do 9º ano de uma escola estadual em Urupês, interior de São Paulo. Antes de participar da OBM, no entanto, ele ganhou medalha na Obmep por três anos e, desde então, participa do programa de Preparação Especial para Olimpíadas. "Eu estudo todas as tardes", diz ele, que vai à escola de manhã. "Quantas horas depende de se eu tiver algo para fazer, se não tiver nada, estudo a tarde toda."
Outros nomes, são conhecidos do meio. Maria Clara Mendes da Silva, por exemplo, que também estuda em escola pública em Pirajuba, em Minas Gerais, já representou o Brasil no exterior. Já o primeiro lugar universitário Renan Henrique Finder, é um dos estudantes que, de tão avançados, fazem mestrado antes mesmo de concluir a faculdade. Os alunos premiados receberão suas medalhas e certificados em janeiro próximo além de serem convidados para participar do processo de seleção para formar as equipes que representarão o Brasil nas diversas olimpíadas internacionais de Matemática. A OBM, competição realizada desde 1979, visa estimular o estudo da Matemática, contribuir para a melhoria do ensino no país e identificar talentos entre os participantes. A competição é uma iniciativa conjunta do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (IMPA), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCTMat).
Cinthia Rodrigues, iG São Paulo
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
''Aprovação da Gestão Democrática nas Escolas Públicas"
Mais uma grande vitória do movimento estudantil do Distrito
Federal!!!
essa semana foi aprovada a lei da gestão democrática. essa lei vai garantir a participação direta da UBES em todos os espaços de eleição para diretor e conselhos escolares, além de ter cadeira no conselho distrital de educação e no forum de educação.
parabens pelas mobilizações
essa semana foi aprovada a lei da gestão democrática. essa lei vai garantir a participação direta da UBES em todos os espaços de eleição para diretor e conselhos escolares, além de ter cadeira no conselho distrital de educação e no forum de educação.
parabens pelas mobilizações
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Mais de 18 milhões de estudantes disputam olimpíada de matemática
Primeira fase é realizada nesta quarta-feira em 44,6 mil escolas públicas. Segunda fase será no dia 5 de novembro.
Com mais de 18 milhões de inscrições, a Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) realiza nesta quarta-feira (17) a prova da primeira fase. A competição de conhecimento reúne estudantes da educação básica pública de 44,6 mil escolas espalhadas por 5.504 municípios. As provas são aplicadas por aproximadamente 150 mil professores, nas escolas em que lecionam. Segundo os organizadores, 7,1 milhões de inscritos são do ensino médio; 6,2 milhões do sexta ou sétimo ano do ensino fundamental e 5,3 milhões no oitavo ou nono ano dessa etapa. A prova é composta por 20 questões objetivas com cinco opções de resposta. O tempo para o estudante responder os testes é de duas horas e 30 minutos. A correção dos testes é feita pelos professores das próprias escolas, com base em instruções e gabaritos elaborados pela direção da Obmep. A segunda etapa da olimpíada está prevista para 5 de novembro. Campeões de olimpíadas de matemática do ensino médio poderão concorrer a bolsas do governo federal para intercâmbio no exterior.
Com mais de 18 milhões de inscrições, a Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) realiza nesta quarta-feira (17) a prova da primeira fase. A competição de conhecimento reúne estudantes da educação básica pública de 44,6 mil escolas espalhadas por 5.504 municípios. As provas são aplicadas por aproximadamente 150 mil professores, nas escolas em que lecionam. Segundo os organizadores, 7,1 milhões de inscritos são do ensino médio; 6,2 milhões do sexta ou sétimo ano do ensino fundamental e 5,3 milhões no oitavo ou nono ano dessa etapa. A prova é composta por 20 questões objetivas com cinco opções de resposta. O tempo para o estudante responder os testes é de duas horas e 30 minutos. A correção dos testes é feita pelos professores das próprias escolas, com base em instruções e gabaritos elaborados pela direção da Obmep. A segunda etapa da olimpíada está prevista para 5 de novembro. Campeões de olimpíadas de matemática do ensino médio poderão concorrer a bolsas do governo federal para intercâmbio no exterior.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Plenária da UJS DF
Galera!A atual executiva da UJS DF aprovou a convocação da plenária distrital da União da Juventude Socialista para o dia 20 de agosto de 2011. Essa Plenária terá como principais objetivos atualizar a política e eleger a nova direção da entidade que conduzirá nossas lutas no próximo período.
O QUE? Plenária da UJS DF
QUANDO? Dia 20 de agosto de 2011 de 10:00h as 17:00h
ONDE? Ed Venâncio Junior Bloco M, Sala 102 Sede do PCdoB DF CONIC (Fica perto da loja de skate Over Street)
Obs 1: como a plenária será o dia inteiro terá alimentação.
Obs 2: Terá ônibus ou van saindo de algumas cidades, se informe!
Programação:
10:00h as 12:00h – Debate de Conjuntura Internacional, Nacional e Local.
12:00h as 13:30h – Intervalo para almoço
13:30h as 14:00h – Intervenção Cultural( a definir)
14:00h as 16:00h – Debate organizativo da UJS
16:00H as 17:00h – Eleição da nova direção da UJS DF
O QUE? Plenária da UJS DF
QUANDO? Dia 20 de agosto de 2011 de 10:00h as 17:00h
ONDE? Ed Venâncio Junior Bloco M, Sala 102 Sede do PCdoB DF CONIC (Fica perto da loja de skate Over Street)
Obs 1: como a plenária será o dia inteiro terá alimentação.
Obs 2: Terá ônibus ou van saindo de algumas cidades, se informe!
Programação:
10:00h as 12:00h – Debate de Conjuntura Internacional, Nacional e Local.
12:00h as 13:30h – Intervalo para almoço
13:30h as 14:00h – Intervenção Cultural( a definir)
14:00h as 16:00h – Debate organizativo da UJS
16:00H as 17:00h – Eleição da nova direção da UJS DF
domingo, 7 de agosto de 2011
“Agosto Verde e Amarelo” será lançado na posse da nova gestão da UNE
Prestes a completar 74 anos de vida, a União Nacional dos Estudantes (UNE) se prepara para dar início a mais um ciclo de mobilização, que teve seu ponto de partida no Congresso da entidade, mês passado em Goiânia, ao final de um processo que envolveu mais de 1,5 milhão de estudantes. Na próxima quarta-feira (10), às 10h, em Brasília, o Auditório Freitas Nobre da Câmara dos Deputados será palco da posse oficial da nova diretoria da UNE, que estará à frente da entidade pelos próximos dois anos.
O objetivo também é ocupar o espaço do Congresso para encaminhar as principais pautas de reinvindicações da UNE, como as 59 emendas do Plano Nacional de Educação (PNE), e lançar oficialmente a participação da entidade na Jornada Nacional de Lutas, que este ano engendra o tema “Agosto Verde e Amarelo”. Será um mês de muita mobilização, com diversas marchas e passeatas em todos os cantos do Brasil.
O estandarte da UNE é a defesa incondicional dos 10% do PIB e 50% do fundo social do Pré-sal para a educação. Mas, em cada lugar haverá a incorporação de bandeiras locais aos protestos, como a luta pela melhoria do transporte público e mais investimentos na educação municipal e estadual.
A principal marcha do mês, a passeata nacional dos estudantes da UNE, UBES e ANPG, , acontecerá no dia 31, em Brasília. O conjunto de manifestações unitárias conta também com a presença de movimentos sociais e sindicais. Para o novo presidente da UNE, Daniel Iliescu, o Brasil vive momento único de oportunidades em diversas áreas e precisa se convencer de que é “necessário e urgente priorizar a educação em todas as suas etapas”.
Por isso, a nova diretoria da UNE convoca todos os estudantes a participarem desta grande mobilização: “Vamos às ruas nessa jornada para tornar público o debate deste Plano Nacional de Educação que é tão decisivo. Precisamos envolver a sociedade para discutir a educação que queremos para os próximos dez anos”.
Para ler as 59 emendas do Plano Nacional da Educação (PNE) propostas pela UNE e pela UBES, acesse: http://www2.camara.gov.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cec/plano-nacional-de-educacao/PNEemendasUNEeUBES.pdf
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
UJS DF realiza plenária de mobilização para jornada de lutas
Em clima de grande animação a UJS do Distrito Federal realizou neste último sábado uma plenária que contou com a presença de mais de 30 militantes, secundaristas e universitários, para debater o grande desafio que se aproxima: fazer a maior passeata, em Brasília, da próxima jornada de lutas da UNE e da UBES.
Neste momento, está sendo discutido nos corredores do congresso nacional e nos auditórios das escolas e universidades o Plano Nacional de Educação – PNE, que vai definir os rumos da educação brasileira até 2020. Os estudantes não podem ficar de fora desse debate em face da necessidade de uma educação que corresponda às aspirações do povo e que esteja em harmonia com o desenvolvimento sócio-economico do Brasil.
É preciso que a escola e a universidade do século XXI estejam em sintonia com a atualidade. Isso porque precisamos de mais tecnologia, ampliação e incremento da estrutura física das instituições de ensino e de valorização dos professores. E, para termos a escola que a gente quer, é preciso de mais investimento em educação. Todo mundo sabe que o que se investe em educação em nosso país é insuficiente para o estabelecimento de uma ensino público de qualidade.
Diante dessa constatação, os militantes da UJS estão convencidos de que Brasília deve tremer nessa próxima passeata, colocando muita gente na rua para pressionar os deputados e senadores para que aprovem as emendas da UBES e da UNE ao PNE, principalmente a emenda dos 10% do PIB para a educação!
Depois de muito debate a cerca do PNE e da estratégia de mobilização, a UJS DF aprovou a meta de colocar 20 mil estudantes na esplanada dia 31 de março.
Por UJS DF
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Universidade em Taubaté manda quase mil alunos para o SPC; Procon diz que medida é ilegal
A Unitau (Universidade de Taubaté), localizada à 130 km de São Paulo, mandou quase mil alunos para o SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), em razão dos atrasos no pagamento de mensalidades. A medida gerou polêmica na cidade e região do Vale do Paraíba. O Procon, o DCE (Diretório Central dos Estudantes) e alunos se manifestaram contra a medida. O Procon declarou que a atitude da universidade é ilegal. De acordo com a coordenadora do Procon Taubaté, Regina Pelúcio, a universidade não pode se equiparar a uma instituição financeira. “Não é como um banco, loja ou comércio. A universidade não tem previsão legal para adotar tal medida. Ela tem os seus meios, como uma Ação Judicial. Mas incluir o nome do aluno no SPC é uma forma de coação, de constrangimento”. Segundo Pelúcio, dezenas de alunos já procuraram o Procon da cidade revoltados com a situação. “O Procon em si não toma nenhuma medida, mas dá toda a orientação ao aluno que se sentir prejudicado”, enfatiza. A coordenadora do órgão atenta para a questão da imagem. “Se ele quiser, pode até entrar com uma ação por danos morais contra a universidade.
Contraponto - Já para a Unitau, não há problema algum na medida. De acordo com o pró-reitor de finanças, Luciano Ricardo Marcondes Silva, a medida é sim legal. “O encaminhamento do nome destes alunos está previsto em contrato. Ademais a universidade toma esta atitude somente quando são esgotadas todas as outras tentativas de comunicação com o aluno”. O pró-reitor disse que os nomes que foram encaminhados são de alunos que ultrapassaram os 90 dias de inadimplência. “Nós primeiro mandamos uma carta à casa do aluno. Depois telefonamos. Após todas as tentativas de comunicação, encaminhamos ao SPC, que dá mais 10 dias para que o aluno possa se pronunciar”, afirmou. Sobre o posicionamento do Procon, o pró-reitor é enfático: “Respeito a opinião, mas discordo. A universidade vende ao aluno um serviço educacional. Vende o serviço assim como um advogado vende o seu, o dentista vende o seu, enfim, o aluno não deixa de ser um consumidor”. A medida foi tomada pela Unitau, após convênio com a Associação Comercial e Industrial de Taubaté, a ACIT. A instituição argumenta que a inadimplência é alta, na casa dos 25%, e com isso, há o comprometimento financeiro da universidade.
Opinião dos alunos - O DCE (Diretório Central de Estudantes) é contra a medida. “Há uma movimentação, uma mobilização dos alunos contra esta medida adotada pela universidade. Estamos tomando, como representantes dos alunos, as providências que são cabíveis a nós. Já encaminhamos ofício à reitoria da universidade questionando isso. Vamos acompanhar a movimentação e daremos todo o suporte ao aluno que se sentir lesado”, afirmou Hélio Sérgio dos Santos Júnior, presidente do DCE, que não descartou manifestações.
Paloma Borges, estudante do segundo ano de Serviço Social também condena a postura da Unitau. “Pra mim, a medida é inconstitucional. Com certeza é uma forma de coação aos alunos. Uma universidade, que se diz pública, tem uma mensalidade alta que é difícil de pagar fazer isso? Não concordo mesmo!”. A Unitau é uma autarquia municipal, por isso cobra mensalidade para se manter. No entanto, há frequentes reclamações de alunos e pais de alunos quanto aos preços das mensalidades e que, por conta de ser pública, o aluno não tem acesso a programas para o auxílio e custeio da graduação, como o Fies e o Prouni.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Universidades federais têm 53 obras paradas
Projeto de expansão do ensino superior federal do Ministério da Educação esbarra em construções incompletas e licitações refeitas
Lisandra Paraguassu
O Ministério da Educação tem hoje quase 2 milhões de metros quadrados em obras nas universidades federais. A expansão e renovação das instituições, no entanto, está com 53 obras paradas em 20 diferentes universidades, segundo levantamento do próprio ministério. São moradias estudantis, laboratórios e salas de aula que consumiram alguns milhões de reais, mas ainda não estão prontas. De acordo com o ministério, porque construtoras e empreiteiras abandonaram canteiros, faliram e ficaram sem recursos para cumprir seus compromissos. Como consequência, estudantes assistem às aulas em espaços improvisados, avançam em suas graduações sem laboratórios prontos, sofrem com falta de bibliotecas e locais para moradia. A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) é a que está com o maior número de obras paradas. São nove, que incluem de prédios de salas de aula no câmpus de Garanhuns a laboratórios, auditórios e bibliotecas do câmpus de Serra Talhada. Todas foram iniciadas, nenhuma delas foi inaugurada. A empresa Erdna Engenharia Ltda, responsável pelo trabalho, teria abandonado as obras e falido. A empresa trabalhava para a UFRPE desde 2005. De acordo com o Portal da Transparência do governo federal, recebeu R$ 11,6 milhões até 2010 para tocar a expansão dos câmpus das duas cidades. O sistema não informa nem o ministério sabe dizer quanto foi pago pelas obras que não foram finalizadas.
O pró-reitor de Administração da UFRPE, Francisco Carvalho, afirma que o maior prejuízo foi a paralisação da construção dos laboratórios, necessários para o bom desempenho dos alunos dos cursos oferecidos pela unidade de Serra Talhada: Agronomia, Zootecnia, Biologia e Química. No total, o câmpus recebe 2,5 mil alunos. A Universidade Federal de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, é a segunda com mais obras paradas. A Engepar Construtora atrasou e não cumpriu os contratos de salas de aula nos câmpus de Santa Mônica, Pontal e em Uberlândia, além da ampliação da reitoria e dos prédios de moradia. A empresa teria alegado falta de capital de giro e a própria universidade rescindiu quatro dos contratos com base na "precária situação financeira da contratada". Em outra obra, o contrato ainda não foi rescindido.
A Engepar também tem um longo histórico de trabalhos para a UFU, iniciados em 2006. Desde então, recebeu R$ 23,6 milhões do governo. Em 2010 foram R$ 2,2 milhões e neste ano, apesar da paralisação, recebeu R$ 9 mil. Segundo o reitor Alfredo Júlio Fernandes Neto, as aulas em Ituiutaba, por exemplo, vão começar no mês que vem sem que o edifício esteja pronto. O problema se repete na Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), que tem quatro obras paradas, entre elas uma biblioteca, um hospital veterinário e laboratórios. "As construtoras que vencem as concorrências abandonam a obra logo depois de iniciá-la", explica o superintendente de Implantação e Planejamento da instituição, Vital Pedro da Silva Paz. A construção da biblioteca, na cidade de Cruz das Almas, é a mais atrasada. Começou há três anos e seria concluída, segundo a projeção inicial, em um ano. Hoje, o andamento da construção não chegou a 15% - e está na terceira licitação. Com isso, o valor da obra saltou de R$ 3,5 milhões para R$ 4,5 milhões. A última a abandonar a obra, a Construtora Macadame, de Feira de Santana, havia vencido a concorrência, em 2009, projetando o preço em R$ 4 milhões.
O caso que causa mais preocupação é o do hospital. "Existe um impacto acadêmico com a falta dessa estrutura", admite Paz. "Os alunos precisam ser encaminhados a outras instituições para ter acesso a essa parte prática de seus cursos." A Universidade Federal de Goiás também tem quatro construções problemáticas. As Federais de Grande Dourados (MS), Alagoas e Espírito Santo estão com três obras paradas. As construtoras envolvidas nas obras não foram localizadas para falar sobre os problemas. Justificativas. O ministro da Educação, Fernando Haddad, reclama das dificuldades que o governo federal e as instituições têm para cancelar os contratos quando há abandono ou paralisia das obras por qualquer motivo. Ele afirma que há orçamento, que foi feito um cronograma e os pagamentos estão sendo feitos em dia, mas mesmo assim as obras atrasam ou param.
"A legislação é muito desfavorável ao setor público. O mau empresário que ganha uma licitação tem penas muito pequenas. Ele não se incomoda de abandonar um canteiro, de atrasar uma obra e colocar a faca no pescoço do reitor em busca de um aditivo", afirmou em entrevista ao Estado. Haddad afirma que há casos recorrentes de empreiteiras que ganham uma licitação, iniciam um trabalho, mas quando vencem outro contrato, mais lucrativo, tiram a mão de obra do canteiro. "A legislação deve ser aperfeiçoada no sentido de punir os empreiteiros que realmente não têm compromisso com a causa pública. Ganham licitações e depois não entregam as obras prontas." / COLABORARAM ANGELA LACERDA, MARCELO PORTELA e TIAGO DÉCIMO
Lisandra Paraguassu
O Ministério da Educação tem hoje quase 2 milhões de metros quadrados em obras nas universidades federais. A expansão e renovação das instituições, no entanto, está com 53 obras paradas em 20 diferentes universidades, segundo levantamento do próprio ministério. São moradias estudantis, laboratórios e salas de aula que consumiram alguns milhões de reais, mas ainda não estão prontas. De acordo com o ministério, porque construtoras e empreiteiras abandonaram canteiros, faliram e ficaram sem recursos para cumprir seus compromissos. Como consequência, estudantes assistem às aulas em espaços improvisados, avançam em suas graduações sem laboratórios prontos, sofrem com falta de bibliotecas e locais para moradia. A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) é a que está com o maior número de obras paradas. São nove, que incluem de prédios de salas de aula no câmpus de Garanhuns a laboratórios, auditórios e bibliotecas do câmpus de Serra Talhada. Todas foram iniciadas, nenhuma delas foi inaugurada. A empresa Erdna Engenharia Ltda, responsável pelo trabalho, teria abandonado as obras e falido. A empresa trabalhava para a UFRPE desde 2005. De acordo com o Portal da Transparência do governo federal, recebeu R$ 11,6 milhões até 2010 para tocar a expansão dos câmpus das duas cidades. O sistema não informa nem o ministério sabe dizer quanto foi pago pelas obras que não foram finalizadas.
O pró-reitor de Administração da UFRPE, Francisco Carvalho, afirma que o maior prejuízo foi a paralisação da construção dos laboratórios, necessários para o bom desempenho dos alunos dos cursos oferecidos pela unidade de Serra Talhada: Agronomia, Zootecnia, Biologia e Química. No total, o câmpus recebe 2,5 mil alunos. A Universidade Federal de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, é a segunda com mais obras paradas. A Engepar Construtora atrasou e não cumpriu os contratos de salas de aula nos câmpus de Santa Mônica, Pontal e em Uberlândia, além da ampliação da reitoria e dos prédios de moradia. A empresa teria alegado falta de capital de giro e a própria universidade rescindiu quatro dos contratos com base na "precária situação financeira da contratada". Em outra obra, o contrato ainda não foi rescindido.
A Engepar também tem um longo histórico de trabalhos para a UFU, iniciados em 2006. Desde então, recebeu R$ 23,6 milhões do governo. Em 2010 foram R$ 2,2 milhões e neste ano, apesar da paralisação, recebeu R$ 9 mil. Segundo o reitor Alfredo Júlio Fernandes Neto, as aulas em Ituiutaba, por exemplo, vão começar no mês que vem sem que o edifício esteja pronto. O problema se repete na Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), que tem quatro obras paradas, entre elas uma biblioteca, um hospital veterinário e laboratórios. "As construtoras que vencem as concorrências abandonam a obra logo depois de iniciá-la", explica o superintendente de Implantação e Planejamento da instituição, Vital Pedro da Silva Paz. A construção da biblioteca, na cidade de Cruz das Almas, é a mais atrasada. Começou há três anos e seria concluída, segundo a projeção inicial, em um ano. Hoje, o andamento da construção não chegou a 15% - e está na terceira licitação. Com isso, o valor da obra saltou de R$ 3,5 milhões para R$ 4,5 milhões. A última a abandonar a obra, a Construtora Macadame, de Feira de Santana, havia vencido a concorrência, em 2009, projetando o preço em R$ 4 milhões.
O caso que causa mais preocupação é o do hospital. "Existe um impacto acadêmico com a falta dessa estrutura", admite Paz. "Os alunos precisam ser encaminhados a outras instituições para ter acesso a essa parte prática de seus cursos." A Universidade Federal de Goiás também tem quatro construções problemáticas. As Federais de Grande Dourados (MS), Alagoas e Espírito Santo estão com três obras paradas. As construtoras envolvidas nas obras não foram localizadas para falar sobre os problemas. Justificativas. O ministro da Educação, Fernando Haddad, reclama das dificuldades que o governo federal e as instituições têm para cancelar os contratos quando há abandono ou paralisia das obras por qualquer motivo. Ele afirma que há orçamento, que foi feito um cronograma e os pagamentos estão sendo feitos em dia, mas mesmo assim as obras atrasam ou param.
"A legislação é muito desfavorável ao setor público. O mau empresário que ganha uma licitação tem penas muito pequenas. Ele não se incomoda de abandonar um canteiro, de atrasar uma obra e colocar a faca no pescoço do reitor em busca de um aditivo", afirmou em entrevista ao Estado. Haddad afirma que há casos recorrentes de empreiteiras que ganham uma licitação, iniciam um trabalho, mas quando vencem outro contrato, mais lucrativo, tiram a mão de obra do canteiro. "A legislação deve ser aperfeiçoada no sentido de punir os empreiteiros que realmente não têm compromisso com a causa pública. Ganham licitações e depois não entregam as obras prontas." / COLABORARAM ANGELA LACERDA, MARCELO PORTELA e TIAGO DÉCIMO
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Governo quer aumentar em 4 milhões o número de universitários até 2020
Governo quer aumentar em 4 milhões o número de universitários até 2020
Meta abrange alunos do setor público e privado.
O secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, afirmou que o governo espera, até 2020, aumentar em 4 milhões o número de estudantes universitários (de todas as idades) no País. Atualmente, 5,9 milhões de alunos estão em faculdades públicas ou privadas, conforme dados oficiais. O ensino superior foi tema de audiência pública da comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10) – a proposta define metas para a educação brasileira nos próximos dez anos.
Luiz Costa disse também que a meta prevista no PNE de que, em 2020, 33% da população entre 18 e 24 anos estejam na universidade será atingida antes do prazo. "Não há dúvidas de que conseguiremos, porque temos ações que apontam para isso e já tivemos aumento significativo nos últimos anos. Hoje, 17,4% dos jovens entre 18 e 24 anos estão nas faculdades ou já concluíram o curso. Esse é o número correto com que trabalharmos", disse.
O representante da Associação Nacional dos Centros Universitários (Anaceu), Celso Frauches, ressaltou que o número de vagas existentes hoje no País é suficiente para a expansão da educação superior. Segundo ele, no ano passado, ficaram ociosas 1,6 milhão de vagas em universidades – 40 mil delas em instituições públicas.
Para Celso Frauches, as deficiências da educação básica dificultam o acesso ao ensino superior e ajudam a justificar o fato de, anualmente, cerca de 500 mil alunos abandonarem a universidade antes da formatura. “Na maior parte das vezes, isso acontece porque os estudantes não acompanham o ritmo das aulas. Eles não tiveram na escola conhecimentos mais aprofundados de matemática, biologia e outras ciências”, argumentou.
O representante da Anaceu ressaltou ainda que muitos estudantes não conseguem tirar boas notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que é usado como requisito para o ingresso em boa parte das faculdades. “Para esse quadro mudar, precisamos melhorar a qualidade da educação básica”, reiterou.
A comissão especial realizará audiência pública na próxima quarta-feira (6) para discutir o financiamento da educação. Pelo PNE, o Brasil deverá investir, em 2020, pelo menos 7% do PIB no setor. O objetivo da reunião é justamente saber de onde virão esses recursos.
Por Agência Câmara.
Meta abrange alunos do setor público e privado.
O secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, afirmou que o governo espera, até 2020, aumentar em 4 milhões o número de estudantes universitários (de todas as idades) no País. Atualmente, 5,9 milhões de alunos estão em faculdades públicas ou privadas, conforme dados oficiais. O ensino superior foi tema de audiência pública da comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10) – a proposta define metas para a educação brasileira nos próximos dez anos.
Luiz Costa disse também que a meta prevista no PNE de que, em 2020, 33% da população entre 18 e 24 anos estejam na universidade será atingida antes do prazo. "Não há dúvidas de que conseguiremos, porque temos ações que apontam para isso e já tivemos aumento significativo nos últimos anos. Hoje, 17,4% dos jovens entre 18 e 24 anos estão nas faculdades ou já concluíram o curso. Esse é o número correto com que trabalharmos", disse.
O representante da Associação Nacional dos Centros Universitários (Anaceu), Celso Frauches, ressaltou que o número de vagas existentes hoje no País é suficiente para a expansão da educação superior. Segundo ele, no ano passado, ficaram ociosas 1,6 milhão de vagas em universidades – 40 mil delas em instituições públicas.
Para Celso Frauches, as deficiências da educação básica dificultam o acesso ao ensino superior e ajudam a justificar o fato de, anualmente, cerca de 500 mil alunos abandonarem a universidade antes da formatura. “Na maior parte das vezes, isso acontece porque os estudantes não acompanham o ritmo das aulas. Eles não tiveram na escola conhecimentos mais aprofundados de matemática, biologia e outras ciências”, argumentou.
O representante da Anaceu ressaltou ainda que muitos estudantes não conseguem tirar boas notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que é usado como requisito para o ingresso em boa parte das faculdades. “Para esse quadro mudar, precisamos melhorar a qualidade da educação básica”, reiterou.
A comissão especial realizará audiência pública na próxima quarta-feira (6) para discutir o financiamento da educação. Pelo PNE, o Brasil deverá investir, em 2020, pelo menos 7% do PIB no setor. O objetivo da reunião é justamente saber de onde virão esses recursos.
Por Agência Câmara.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Inscrições Abertas para o congresso da UNE

Inscrições pela internet vão até o dia 08/07/2011 e boleto é documento essencial para credenciamento em Goiânia
Para participar do 52º Congresso Nacional da UNE basta preencher as informações no site, como instituição de ensino, curso, nome, RG, endereço, entre outras. Durante o preenchimento duas opções estarão disponíveis, será possível se inscrever como delegado ou observador. Lembrando que delegado é o participante que foi eleito em sua faculdade pelo DCE ou comissão eleitoral e observador é o participante que irá assistir o congresso.
Escolhida a opção correta e com todos os campos preenchidos é necessário gerar o boleto. Atenção para a importância desse documento, que além do pagamento será a porta de entrada para o congresso, sendo necessário apresentá-lo no momento do credenciamento.
O boleto pode ser pago em qualquer agência bancária, lotérica ou via internet até a data emitida. Caso passe do prazo será necessário gerar novo boleto e o custo não terá alterações, desde que esteja dentro das datas específicas.
Para quem se inscrever até o dia 30/06/2011 os valores serão R$ 50,00 para delegados e R$100,00 para observadores, quem deixar para a primeira semana de julho o valor será R$75,00 para delegados e R$150,00 para observadores. Após o dia 08/07/2011 as inscrições pela internet serão encerradas, entretanto será possível participar pagando o valor de R$100,00 para delegados e R$200,00 para observadores, em dinheiro, diretamente no guichê, em Goiânia.
PARA MAIS INFORMAÇÕES:TIAGO 84983594
NAYARA(BAIANA) 91167450
unedodf@gmail.com
sábado, 14 de maio de 2011
ANPG se posiciona contra cancelamento de bolsas e em defesa dos pós-graduandos
Associação critica política restritiva da Capes e CNPq.
Diante da polêmica gerada pela nota de esclarecimento publicada pela Capes e pelo CNPq em 2 de maio deste ano acerca da Portaria Conjunta n° 1, de julho de 2010, que permitiu o acúmulo de bolsas de pesquisa com atividade remunerada, a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) vem a público esclarecer sua posição contrária à interpretação e conseqüentes encaminhamentos tomados pelas agências e se coloca ao lado dos/as estudantes de pós-graduação em defesa de seus direitos.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) autorizaram o acúmulo de bolsas de pesquisa com atividade remunerada por meio da Portaria Conjunta n° 1 de 16 de julho de 2010. Em 02 de maio de 2011, entretanto, as agências publicaram uma nota de esclarecimento acerca desta Portaria que trás uma novidade: pela nova interpretação, pessoas com vínculo empregatício antes do recebimento da bolsa não se encaixam no perfil descrito pela medida, que atende, segundo o esclarecimento, apenas a pessoas que adquirem vínculo empregatício após assumirem a condição de bolsista.
A nota de esclarecimento da Capes e do CNPq gerou uma polêmica cuja pior consequência que vem sendo denunciada por pós-graduandos de todo o país é o cancelamento da bolsa e, em alguns casos, até mesmo o pedido de devolução do valor da bolsa recebida.
A polêmica reside no fato de que a Portaria é omissa em relação à existência do vínculo empregatício anterior ao recebimento da bolsa. Muitas pró-reitorias e programas de pós-graduação do país entenderam que se houvesse anuência do orientador, o postulante à bolsa poderia ter vínculo empregatício e, caso contemplado, poderia manter este vínculo. Dessa forma, professores, servidores públicos e certamente profissionais de diversas áreas foram contemplados com bolsas de pesquisa em todo o país, com a devida concordância de seus orientadores de que tal atividade está relacionada à pesquisa desenvolvida e que a carga horária é compatível com ela.
Assim, a nota de esclarecimento publicada em 02 de maio se configura, na prática, como uma nova regulamentação da Portaria, pois lhe impõe uma nova regra: só é aceitável vínculo empregatício após o recebimento da bolsa.
Como a Portaria foi omissa sobre a questão do vínculo empregatício anterior, a ANPG entende que grande parte da responsabilidade acerca da confusão gerada é das próprias agências: Capes e CNPq. Nenhum pós-graduando pode ser prejudicado devido a essa confusão.
Além disso, entendemos que o condicionamento do vínculo empregatício ser adquirido apenas após a concessão da bolsa é uma nova regulamentação da Portaria, que não poderia ser feita por meio de nota de esclarecimento, sem debate em qualquer instância.
Ainda, acreditamos que aqueles estudantes que foram contemplados com bolsas de pesquisa e tiveram a anuência de seus orientadores, coordenações dos programas e pró-reitorias para acumular tal benefício com atividade remunerada possuem direito adquirido a esta bolsa. E assim acreditamos porque no momento da concessão da bolsa esta era a regra estabelecida, visto que a Portaria não faz qualquer referência a proibição do benefício a estudantes que possuíssem vínculo empregatício anterior ao recebimento da bolsa.
Com base neste histórico e nesses entendimentos, manifestamo-nos:
A Associação Nacional de Pós-Graduandos se posiciona, de forma veemente, contrária a qualquer pedido de devolução das bolsas de pessoas que tenha surgido no país pelo critério de ter vínculo empregatício anterior foram consideradas irregulares. Buscaremos todas as medidas que forem cabíveis para garantir o direito de todos os bolsistas que se encontrem sob tal constrangimento;
A ANPG se posiciona, ainda, contrária ao próprio encaminhamento – apresentado sob o pretexto de esclarecimento – de proibir a concessão de bolsas para pessoas com vínculo empregatício anterior ao recebimento do benefício, pois no nosso entendimento tal medida desvirtua o próprio sentido da Portaria.
Por fim, reafirmamos nossa opinião emitida no momento da publicação da Portaria, em julho de 2010: a medida veio atender a uma demanda reprimida de centenas ou até milhares de pós-graduandos pelo país, entretanto, não admitiremos que a sua consequência seja um novo período de congelamento do valor das bolsas – que estão há três anos sem reajuste – de forma a promover a sua desvalorização.
É fundamental fortalecer o sistema nacional de bolsas, considerando o pesquisador bolsista enquanto elemento chave da produção científica nacional. A bolsa de pesquisa deve ser entendida como instrumento central de estímulo e, portanto, de elevada importância ao interesse e desenvolvimento da C,T&I no país
Diante da polêmica gerada pela nota de esclarecimento publicada pela Capes e pelo CNPq em 2 de maio deste ano acerca da Portaria Conjunta n° 1, de julho de 2010, que permitiu o acúmulo de bolsas de pesquisa com atividade remunerada, a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) vem a público esclarecer sua posição contrária à interpretação e conseqüentes encaminhamentos tomados pelas agências e se coloca ao lado dos/as estudantes de pós-graduação em defesa de seus direitos.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) autorizaram o acúmulo de bolsas de pesquisa com atividade remunerada por meio da Portaria Conjunta n° 1 de 16 de julho de 2010. Em 02 de maio de 2011, entretanto, as agências publicaram uma nota de esclarecimento acerca desta Portaria que trás uma novidade: pela nova interpretação, pessoas com vínculo empregatício antes do recebimento da bolsa não se encaixam no perfil descrito pela medida, que atende, segundo o esclarecimento, apenas a pessoas que adquirem vínculo empregatício após assumirem a condição de bolsista.
A nota de esclarecimento da Capes e do CNPq gerou uma polêmica cuja pior consequência que vem sendo denunciada por pós-graduandos de todo o país é o cancelamento da bolsa e, em alguns casos, até mesmo o pedido de devolução do valor da bolsa recebida.
A polêmica reside no fato de que a Portaria é omissa em relação à existência do vínculo empregatício anterior ao recebimento da bolsa. Muitas pró-reitorias e programas de pós-graduação do país entenderam que se houvesse anuência do orientador, o postulante à bolsa poderia ter vínculo empregatício e, caso contemplado, poderia manter este vínculo. Dessa forma, professores, servidores públicos e certamente profissionais de diversas áreas foram contemplados com bolsas de pesquisa em todo o país, com a devida concordância de seus orientadores de que tal atividade está relacionada à pesquisa desenvolvida e que a carga horária é compatível com ela.
Assim, a nota de esclarecimento publicada em 02 de maio se configura, na prática, como uma nova regulamentação da Portaria, pois lhe impõe uma nova regra: só é aceitável vínculo empregatício após o recebimento da bolsa.
Como a Portaria foi omissa sobre a questão do vínculo empregatício anterior, a ANPG entende que grande parte da responsabilidade acerca da confusão gerada é das próprias agências: Capes e CNPq. Nenhum pós-graduando pode ser prejudicado devido a essa confusão.
Além disso, entendemos que o condicionamento do vínculo empregatício ser adquirido apenas após a concessão da bolsa é uma nova regulamentação da Portaria, que não poderia ser feita por meio de nota de esclarecimento, sem debate em qualquer instância.
Ainda, acreditamos que aqueles estudantes que foram contemplados com bolsas de pesquisa e tiveram a anuência de seus orientadores, coordenações dos programas e pró-reitorias para acumular tal benefício com atividade remunerada possuem direito adquirido a esta bolsa. E assim acreditamos porque no momento da concessão da bolsa esta era a regra estabelecida, visto que a Portaria não faz qualquer referência a proibição do benefício a estudantes que possuíssem vínculo empregatício anterior ao recebimento da bolsa.
Com base neste histórico e nesses entendimentos, manifestamo-nos:
A Associação Nacional de Pós-Graduandos se posiciona, de forma veemente, contrária a qualquer pedido de devolução das bolsas de pessoas que tenha surgido no país pelo critério de ter vínculo empregatício anterior foram consideradas irregulares. Buscaremos todas as medidas que forem cabíveis para garantir o direito de todos os bolsistas que se encontrem sob tal constrangimento;
A ANPG se posiciona, ainda, contrária ao próprio encaminhamento – apresentado sob o pretexto de esclarecimento – de proibir a concessão de bolsas para pessoas com vínculo empregatício anterior ao recebimento do benefício, pois no nosso entendimento tal medida desvirtua o próprio sentido da Portaria.
Por fim, reafirmamos nossa opinião emitida no momento da publicação da Portaria, em julho de 2010: a medida veio atender a uma demanda reprimida de centenas ou até milhares de pós-graduandos pelo país, entretanto, não admitiremos que a sua consequência seja um novo período de congelamento do valor das bolsas – que estão há três anos sem reajuste – de forma a promover a sua desvalorização.
É fundamental fortalecer o sistema nacional de bolsas, considerando o pesquisador bolsista enquanto elemento chave da produção científica nacional. A bolsa de pesquisa deve ser entendida como instrumento central de estímulo e, portanto, de elevada importância ao interesse e desenvolvimento da C,T&I no país
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Negros lutam agora por segunda abolição
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![]() Em 13 de maio de 1888, foi proclamada a Lei Áurea, que aboliu formalmente a escravidão. O Brasil não foi o último país a abolir a escravidão. Depois dele o fizeram a Coreia do Norte, em 1894, a China, em 1910, o Nepal, em 1921; em 1928 aboliram a escravidão o Irã e Serra Leoa, e em 1963 foi a vez dos Emirados Árabes acabarem com o regime de servidão em seu solo. O Brasil, lindo por natureza, já teve pelo menos quatro presidentes de descendência africana: Campos Sales, 1898-1902; Nilo Peçanha, 1909; Rodrigues Alves, 1902-1906; e Washington Luis, 1926-1930. A Bahia, terra de todos os santos, não é o estado brasileiro que possui a maior população negra nacional conforme dados do último censo do IBGE, de 2010. Essa posição é ocupada pelo estado de São Paulo. Mas proporcionalmente, o município de Nossa Senhora das Dores, em Sergipe, é a cidade mais negra do Brasil, com 98,7% de afrodescendentes, um verdadeiro quilombo moderno. Das chamadas grandes cidades, São Paulo, a “capital” da América Latina, possui a primeira posição das cidades que abrigam o maior número de habitantes negros, com quase 3 milhões de pretos e pardos. O Rio de Janeiro vem em segundo lugar, com 2,3 milhões ou 40% de sua população; Salvador vem na terceira posição, com 1,8 milhões de negros; e Fortaleza, na quarta posição, com 1,2 milhões de afros. Esse conjunto de novas informações é fruto das mais recentes pesquisas históricas e a consolidação de dados estatísticos realizados pelas mais importantes universidades brasileiras, pesquisadores, órgãos dos governos e por historiadores comprometidos em desfazer a série de incorreções produzidas e encasteladas na historiografia brasileira acerca da presença do índio e dos negros na nossa sociedade. Quase sempre essas incorreções foram produzidas para inferiorizar a contribuição de negros e índios no processo civilizacional do país, ora para desvalorizar nossa ancestralidade indígena ora para não reconhecer o forte legado afro na cultura e outros setores essenciais da vida brasileira. Processo de negação este caracterizado pela ideologia do branqueamento, pela qual as elites se exaltavam como brancas dominadoras e donas absolutas da riqueza em solo, corpo e alma da vida nacional. Tais elites empregaram para justificar essa superioridade inexistente, o racismo, a escravidão e o controle sobre os meios de comunicação, das terras e sobre toda gama de dispositivos que pudessem contrariar esses interesses. Portanto, muito do que se acreditou verdadeiro, descobriu-se falso a partir do despertar da consciência nacional e do engajamento político das camadas populares com apoio dos intelectuais, dos artistas e políticos indigestos ao sistema. O regime da escravidão, por exemplo, foi um dos primeiros projetos a serem questionados pelos militantes, que, naquela época, sonhavam com um Brasil independente e soberano, ainda que suas ideias estivessem carregadas de voluntarismo. Já, agora, no século 21, a ideologia do “branqueamento” vai perdendo força, pois a luta dos militantes ganhou novos pontos de pauta que incluem diversos valores humanísticos e temas da agenda da valorização dos direitos humanos. Há, inclusive, leis específicas que obrigam o ensino a novas versões sobre fatos e contribuições dos negros e indígenas, como a Lei nº 10.639. Essa Lei da história negra nas escolas colocará no debate a recontagem da contribuição africana para o Brasil e trará para o povo o acesso às informações que antes não eram divulgadas pelas elites, mas que hoje são assuntos cada vez mais presentes nos livros, revistas e na TV. Portanto, o fato de o Brasil ter sido um celeiro dessa “saga negra” eleverá o interesse de autores ao tema, fortalecendo a autoestima negra, o que definhará lentamente as incorreções do passado e presente e colocará as jovens gerações num patamar de civilidade muito bom. Hoje, como começa a ser anunciado, o fato de o Brasil já ter tido alguns presidentes com essa ascendência negra é um acontecimento que nos orgulha. Pena que ainda os negros tenham as piores condições de vida; figuram nos mais inferiores índices de desenvolvimento humano, desemprego, moradia; têm as piores colocações no mundo do trabalho. Portanto, há concretamente a necessidade de se fazer uma grande segunda abolição da escravatura, agora para incluir os negros na sociedade do bem-estar, através da promoção da igualdade, eliminação das teias racistas e diminuição, em rito processual, da violência contra as mulheres e os jovens. Por Alexandre Braga, presidente da Unegro de Minas Gerais, tesoureiro do Fórum Mineiro de Entidades Negras e estudante de especialização em Políticas Públicas pela UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), no Portal Vermelho. |
UNE, Ministério da Educação e OAB debatem a obrigatoriedade do exame para bacharéis em Direito
Audiência aconteceu na Comissão de Educação da Câmara e contou com a presença de outros segmentos ligados ao exame

Segundo deputados que pediram a audiência, os formandos em Direito estão insatisfeitos com a exigência do exame da OAB para o exercício da profissão. Entre os pontos considerados controversos, estão os critérios de elaboração das provas, o conteúdo do exame e o custo elevado da taxa de inscrição, que dificulta a participação de estudantes de baixa renda.
O estudante Tiago Ventura, vice-presidente da UNE, e também bacharel em Direito, discursou ressaltando a preocupação com a qualidade do ensino superior brasileiro, principalmente da universidade Pública, e reafirmou a posição do movimento como contrário à realização do exame. “Quando realiza o exame, a OAB mede quais alunos estão aptos ou não a exercer a advocacia. Essa é uma tarefa do MEC. A Ordem dos Advogados do Brasil deveria ajudar o movimento estudantil a definir quais Universidades tem qualidade”, disse.
Defendendo os interesses dos estudantes, Tiago questionou os efeitos colaterais da realização do exame no desempenho dos alunos ao longo de seu período universitário: “O exame tem um impacto prejudicial para o estudante, que acaba tendo como principal objetivo ter acesso a um curso conteudista, para ser aprovado. Não há análise critica ou uma preocupação da pesquisa. Em nossa opinião, esse impacto é negativo”, concluiu.
Também presentes no debate, o presidente da Organização dos Acadêmicos e Bacharéis do Brasil (OABB), Reinaldo Arantes e o vice-presidente do Movimento Nacional dos Bacharéis de Direito (MNBD), Ponce de Leão, defenderam um posicionamento contrário ao exame. Ambos alegaram que a realização do exame é inconstitucional e que a qualificação dos estudantes para exercerem a sua profissão deveria ser feita pelo Ministério da Educação e Cultura.
O Diretor de regulação e supervisão da educação do MEC, Paulo Roberto Wollinger, esteve presente no debate representando o Ministério e defendeu o sistema de avaliação das instituições de ensino, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), como eficaz para avaliar a qualidade de ensino das instituições brasileiras. “O sistema é bastante qualificado. O Ministério vê o exame da ordem como um exame de avaliação do profissional, não como um exame de avaliação da qualidade dos cursos”, declarou.
O secretário-geral da OAB Nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, defendeu o exame como uma forma de garantir que o cidadão brasileiro tenha um profissional qualificado na defesa de seus direitos. “A ordem não pensa em si quando defende o exame, pensa na sociedade brasileira”, disse. O representante da OAB rebateu as acusações referentes ao alto custo do exame afirmando que “as pessoas comprovadamente carentes são dispensadas de pagar a taxa”. Durante sua fala, citou uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas que apontou que 74% dos estudantes de direito que realizaram a prova deles é a favor do exame.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
CNE quer 10% do PIB para educação
SÃO PAULO - O presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Antonio Carlos Ronca, criticou nesta terça-feira o projeto de lei do governo que cria o Plano Nacional de Educação (PNE), com 20 metas para 2011 a 2020. Ele disse que considera insuficiente o aumento do gasto público dos atuais 5% para 7% do Produto Interno Bruto (PIB) na década para o setor, como prevê a proposta em análise na Câmara. As críticas foram feitas em evento promovido pelo movimento Todos Pela Educação. Ronca defendeu que o país destine 10% do PIB à educação e destacou que é necessário estipular um cronograma. Caso contrário, ele teme que a elevação dos gastos com ensino só ocorra às vésperas de 2020. - Não está sinalizada no PNE a urgência da educação - disse o presidente do CNE. - Com certeza o Ministério da Fazenda tem arrepios ao ouvir isso da minha boca, mas a sociedade civil precisa pressionar para termos mais recursos para a área.
No mesmo evento, o secretário de Educação Especial do Ministério da Educação, Carlos Abicalil, disse, em defesa do PNE, que a meta de elevação para 7% do PIB foi fixada levando em conta a ampliação do investimento nos últimos anos. - Mantido o esforço, alcançaria-se a meta - disse Abicalil. Ele lembrou que o próprio PNE prevê uma reavaliação no patamar do investimento previsto para a educação depois de quatro anos de sua vigência. Já o conselheiro do Todos Pela Educação Mozart Neves Ramos, que é membro do CNE e já foi secretário de Educação de Pernambuco, defende a meta de 7% do PIB proposta pelo governo. Ele justificou a posição, argumentando ter informações de que um eventual aumento acima disso elevaria a carga tributária.
- A gente teve informações, pela mídia, de que os 10% iriam elevar impostos. E que isso recairia sobre os mais pobres - disse Mozart. Convidado do encontro desta terça-feira promovido pelo Todos Pela Educação, o consultor legislativo da Câmara dos Deputados Ricardo Martins criticou a falta de estimativa no PNE de custos das metas propostas e da repartição de responsabilidades financeiras entre União, estados e municípios. No estudo que apresentou, o consultor apontou como uma das principais dificuldades do projeto do governo a falta de ênfase no direito de aprender e no direito à qualidade do ensino. - A ênfase tem de ser no direito de aprender, no direito à qualidade da educação, sem nos esquecermos, é claro, do direito ao acesso - afirmou Ricardo Martins.
- A gente teve informações, pela mídia, de que os 10% iriam elevar impostos. E que isso recairia sobre os mais pobres - disse Mozart. Convidado do encontro desta terça-feira promovido pelo Todos Pela Educação, o consultor legislativo da Câmara dos Deputados Ricardo Martins criticou a falta de estimativa no PNE de custos das metas propostas e da repartição de responsabilidades financeiras entre União, estados e municípios. No estudo que apresentou, o consultor apontou como uma das principais dificuldades do projeto do governo a falta de ênfase no direito de aprender e no direito à qualidade do ensino. - A ênfase tem de ser no direito de aprender, no direito à qualidade da educação, sem nos esquecermos, é claro, do direito ao acesso - afirmou Ricardo Martins.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Jovem prioriza formação e adia entrada no mercado
Expansão da renda e competitividade seguram adolescentes na sala de aula. Cresce o número de jovens que só estudam; educação ainda precisa melhorar no país, aponta especialista
MARIANA SCHREIBER DE SÃO PAULO
Os jovens de 15 a 17 anos estão estudando mais e trabalhando menos. A proporção desses adolescentes ocupados ou buscando emprego caiu 27%, em oito anos, nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE. Nem mesmo o forte aumento de salários e vagas em 2010, com a economia crescendo 7,5%, bastou para atraí-los para o mercado. A faixa etária corresponde a 18,9% da população economicamente ativa em 2010, a menor taxa média já apurada nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre. Em 2003, quando o IBGE iniciou o levantamento, eram 26%. Para especialistas, a principal causa da mudança é a valorização da educação num ambiente profissional cada vez mais competitivo. E a expansão da renda nos últimos anos permite que os pais sustentem os filhos por mais tempo, adiando sua entrada no mercado e possibilitando sua permanência na escola. Políticas públicas como o Bolsa Família, que exige que os beneficiários estudem, e a progressão continuada, que evita a repetência escolar, também estimulam crianças e jovens a ficar por mais tempo na sala de aula.
MARIANA SCHREIBER DE SÃO PAULO
Os jovens de 15 a 17 anos estão estudando mais e trabalhando menos. A proporção desses adolescentes ocupados ou buscando emprego caiu 27%, em oito anos, nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE. Nem mesmo o forte aumento de salários e vagas em 2010, com a economia crescendo 7,5%, bastou para atraí-los para o mercado. A faixa etária corresponde a 18,9% da população economicamente ativa em 2010, a menor taxa média já apurada nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre. Em 2003, quando o IBGE iniciou o levantamento, eram 26%. Para especialistas, a principal causa da mudança é a valorização da educação num ambiente profissional cada vez mais competitivo. E a expansão da renda nos últimos anos permite que os pais sustentem os filhos por mais tempo, adiando sua entrada no mercado e possibilitando sua permanência na escola. Políticas públicas como o Bolsa Família, que exige que os beneficiários estudem, e a progressão continuada, que evita a repetência escolar, também estimulam crianças e jovens a ficar por mais tempo na sala de aula.
SÓ ESTUDAM - Outra pesquisa do IBGE mostra que o percentual de jovens que estudam e não trabalham subiu de 39% em 1992 para 65% em 2009. "A melhora da renda familiar ajuda a explicar, mas a percepção da importância e dos retornos da educação é mais relevante", diz o economista Jorge Arbache, da Universidade de Brasília. "As famílias fazem mais esforço para manter a meninada nas escolas porque entendem que vale a pena estudar mais." Para o coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), Naercio Menezes, falta mão de obra qualificada. Nesse cenário, é mais interessante para o jovem sem experiência estudar mais e buscar um emprego melhor no futuro. "Mesmo com o mercado de trabalho aquecido, as pessoas estão preferindo permanecer na escola", afirma. "Elas estão fazendo um cálculo de que vale mais a pena estudar do que adquirir experiência profissional desde cedo", completa ele. O governo lançou, no fim de abril, o Pronatec, programa de qualificação profissional cuja meta é oferecer 8 milhões de vagas até 2014 em cursos técnicos. Arbache elogia a iniciativa, mas lembra que a qualidade do ensino precisa melhorar em relação aos competidores do país: "O jovem brasileiro está disputando emprego com o jovem da Malásia. Lá na frente, isso é que acontece". A transformação no perfil do mercado de trabalho brasileiro não se dá apenas entre os mais jovens: em abril, levantamento feito pela Folha a partir de dados do IBGE mostrou que o número de pessoas ocupadas acima de 50 anos subiu 56,1% de 2003 ao primeiro trimestre de 2011.
domingo, 8 de maio de 2011
Senado aprova carga horária maior para ensinos infantil, fundamental e médio
Senado aprova carga horária maior para ensinos infantil, fundamental e médio
O aumento será de 160 horas anuais e a frequência mínima para aprovação passará a ser de 80%
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou, nesta terça-feira (03), projeto de lei que aumenta de 800 para 960 horas anuais a carga horária mínima para os ensinos infantil, fundamental e médio. Como foi aprovado em caráter terminativo, (não necessitando de votação no Plenário), deve passar agora para votação na Câmara dos Deputados.
Essas 960 horas, segundo o projeto, serão distribuídas pelo período de 200 dias do ano letivo, excluindo os dias destinados aos exames finais. Para o presidente da UBES, Yann Evanovick, a proposta caminha na direção certa. “Quanto mais tempo o estudante passe na escola, melhor. Nós defendemos que o ensino seja integral, mas que tenha estrutura, uma formação cidadã que prepare os alunos para a vida, isso que é importante. E que o professor seja valorizado, capacitado e tenha uma boa remuneração”, afirmou.
Também foi aprovado pela comissão o projeto de lei que aumenta de 75% para 80% a frequência mínima para a aprovação de estudantes no ensino fundamental. A proposta esclarece que, no caso de afastamento do estudante da sala de aula por motivo de saúde, o atestado médico apresentado garantirá o direito de fazer provas em segunda chamada, "mas não abona as faltas que lhe foram imputadas".
O relator do projeto, deputado Cyro Miranda (PSDB-GO), determinou que as mudanças no calendário escolar só entrarão em vigor dois anos após a publicação da lei no Diário Oficial da União. Ou seja, se a lei for aprovada pelo Senado e sancionada pela presidente Dilma Rousseff ainda este ano, a nova carga horária só entraria em vigor em 1º de janeiro de 2013.
O aumento será de 160 horas anuais e a frequência mínima para aprovação passará a ser de 80%

Essas 960 horas, segundo o projeto, serão distribuídas pelo período de 200 dias do ano letivo, excluindo os dias destinados aos exames finais. Para o presidente da UBES, Yann Evanovick, a proposta caminha na direção certa. “Quanto mais tempo o estudante passe na escola, melhor. Nós defendemos que o ensino seja integral, mas que tenha estrutura, uma formação cidadã que prepare os alunos para a vida, isso que é importante. E que o professor seja valorizado, capacitado e tenha uma boa remuneração”, afirmou.
Também foi aprovado pela comissão o projeto de lei que aumenta de 75% para 80% a frequência mínima para a aprovação de estudantes no ensino fundamental. A proposta esclarece que, no caso de afastamento do estudante da sala de aula por motivo de saúde, o atestado médico apresentado garantirá o direito de fazer provas em segunda chamada, "mas não abona as faltas que lhe foram imputadas".
O relator do projeto, deputado Cyro Miranda (PSDB-GO), determinou que as mudanças no calendário escolar só entrarão em vigor dois anos após a publicação da lei no Diário Oficial da União. Ou seja, se a lei for aprovada pelo Senado e sancionada pela presidente Dilma Rousseff ainda este ano, a nova carga horária só entraria em vigor em 1º de janeiro de 2013.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Projeto com mudanças no ProUni será enviado ao Congresso até junho
Está em discussão o novo mecanismo de isenção concedida às instituições de ensino que participam do programa
Agência Brasil
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira, 5, que a medida provisória que vai alterar as regras de funcionamento do Programa Universidade para Todos (ProUni) será enviada ao Congresso Nacional ainda neste semestre. Ontem, ele se reuniu com o secretário da Receita Federal para discutir como será o novo mecanismo de isenção concedida às instituições de ensino que participam do programa. Segundo ele, a ideia é que a mudança passe a valer a partir de 2012. Atualmente, os estabelecimentos de educação superior recebem isenção fiscal proporcional ao total de número de bolsas ofertadas, mesmo que não tenham sido todas elas preenchidas. Mas o Tribunal de Contas da União (TCU) já se posicionou contrário a esse formato e quer que as instituições só recebam a isenção caso as vagas sejam, de fato, ocupadas.
Agência Brasil
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira, 5, que a medida provisória que vai alterar as regras de funcionamento do Programa Universidade para Todos (ProUni) será enviada ao Congresso Nacional ainda neste semestre. Ontem, ele se reuniu com o secretário da Receita Federal para discutir como será o novo mecanismo de isenção concedida às instituições de ensino que participam do programa. Segundo ele, a ideia é que a mudança passe a valer a partir de 2012. Atualmente, os estabelecimentos de educação superior recebem isenção fiscal proporcional ao total de número de bolsas ofertadas, mesmo que não tenham sido todas elas preenchidas. Mas o Tribunal de Contas da União (TCU) já se posicionou contrário a esse formato e quer que as instituições só recebam a isenção caso as vagas sejam, de fato, ocupadas.
O Ministério da Educação (MEC) concorda com a mudança e estudará, com a Casa Civil, a melhor forma de implementá-la. Segundo Haddad, o MEC defenderá que seja feita por medida provisória, já que a tramitação deste tipo de projeto é mais rápida. Outra mudança que ainda está sendo discutida no ministério é o fim das bolsas parciais. O ProUni oferece, além do benefício integral, bolsas parciais que custeiam 50% da mensalidade. Mas são essas vagas que costumam ficar ociosas. Esse benefício pode ser pleiteado por famílias com renda per capita (por pessoa) até três salários mínimos. “Ainda estamos discutindo esse ponto porque, dentro do MEC, há pessoas que defendem que a bolsa parcial é benéfica para uma parte da população”, disse Haddad.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Último dia do Seminário Nacional de Educação da UBES termina com blitz no Congresso Nacional
Mais de 150 estudantes fizeram passeata na câmara e importantes compromissos com parlamentares foram firmados para aprovação do PNE ainda em 2011
Durante o dia de hoje (4), o último do Seminário Nacional de Educação da UBES, mais de 150 estudantes se juntaram para realizar uma blitz no Congresso Nacional. A manifestação começou às 7h30 da manhã com uma passeata até a Comissão de Educação, onde a diretora da UNE, Marcela Rodrigues, e o presidente da UBES, Yann Evanovick, apresentaram as 59 emendas das entidades estudantis ao Plano Nacional de Educação (PNE). “A ocupação dos estudantes no plenário demonstra que o movimento estudantil continua vivo e com muita força”, disse Yann.
Na ocasião, os estudantes levaram aos parlamentares as principais bandeiras do Seminário. “Queremos um Plano Nacional de Educação mais eficaz e que não seja descolado da realidade, para isso as metas de investimento precisam ser revistas”, explicou Marcela. As emendas defendem, principalmente, investimentos em educação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) com a aplicação de 50% do Fundo Social do pré-sal para o setor. Em seguida, os representantes do movimento estudantil se dirigiram ao gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS). Durante o encontro, dois importantes compromissos foram firmados. Maia assegurou um processo democrático para que o PNE seja debatido livremente na Casa, e garantiu que o Plano tenha a sanção presidencial ainda em 2011.
Com a blitz, o movimento estudantil tinha o objetivo de sair do Congresso com o maior número de parlamentarem subscrevendo as emendas propostas. De acordo com Marcela, a adesão dos parlamentares foi grande. Entre eles, o senador do PCdoB do Ceará, Inácio Arruda, autor do Projeto de Lei 138/2011, que defende a destinação de recursos do Fundo Social do Pré-sal para educação. “Plano Nacional de Educação é uma tarefa da nação”, afirmou Arruda. De acordo com ele, “investir nos diversos níveis de ensino, especialmente na formação e salário dos nossos professores, é a melhor estratégia de desenvolvimento nacional”. O deputado do PCdoB-RS, Assis Melo, também manifestou apoio à iniciativa. Para o parlamentar, o atual modelo econômico limita os investimentos na educação. "Precisamos enfrentar o debate dos juros altos e do superávit primário destinado para o pagamento da dívida interna brasileira para que tenhamos a ampliação dos recursos na educação", argumentou.
Na opinião do presidente da UBES, Yann, o saldo do Seminário foi muito positivo. “Estamos terminando uma semana em que o movimento estudantil fez um bom debate sobre a educação. Essa blitz coroa esses acontecimentos”, explicou. Marcela Rodrigues concorda, “Com essa mobilização queríamos sair daqui com esses dois compromissos firmados. Achamos que saímos vitoriosos, mas vamos continuar trabalhando”, disse.
Da redação
Foto: JBatista

Na ocasião, os estudantes levaram aos parlamentares as principais bandeiras do Seminário. “Queremos um Plano Nacional de Educação mais eficaz e que não seja descolado da realidade, para isso as metas de investimento precisam ser revistas”, explicou Marcela. As emendas defendem, principalmente, investimentos em educação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) com a aplicação de 50% do Fundo Social do pré-sal para o setor. Em seguida, os representantes do movimento estudantil se dirigiram ao gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS). Durante o encontro, dois importantes compromissos foram firmados. Maia assegurou um processo democrático para que o PNE seja debatido livremente na Casa, e garantiu que o Plano tenha a sanção presidencial ainda em 2011.
Com a blitz, o movimento estudantil tinha o objetivo de sair do Congresso com o maior número de parlamentarem subscrevendo as emendas propostas. De acordo com Marcela, a adesão dos parlamentares foi grande. Entre eles, o senador do PCdoB do Ceará, Inácio Arruda, autor do Projeto de Lei 138/2011, que defende a destinação de recursos do Fundo Social do Pré-sal para educação. “Plano Nacional de Educação é uma tarefa da nação”, afirmou Arruda. De acordo com ele, “investir nos diversos níveis de ensino, especialmente na formação e salário dos nossos professores, é a melhor estratégia de desenvolvimento nacional”. O deputado do PCdoB-RS, Assis Melo, também manifestou apoio à iniciativa. Para o parlamentar, o atual modelo econômico limita os investimentos na educação. "Precisamos enfrentar o debate dos juros altos e do superávit primário destinado para o pagamento da dívida interna brasileira para que tenhamos a ampliação dos recursos na educação", argumentou.
Na opinião do presidente da UBES, Yann, o saldo do Seminário foi muito positivo. “Estamos terminando uma semana em que o movimento estudantil fez um bom debate sobre a educação. Essa blitz coroa esses acontecimentos”, explicou. Marcela Rodrigues concorda, “Com essa mobilização queríamos sair daqui com esses dois compromissos firmados. Achamos que saímos vitoriosos, mas vamos continuar trabalhando”, disse.
Da redação
Foto: JBatista
segunda-feira, 2 de maio de 2011
UBES realiza em Brasília Seminário Nacional de Educação. Confira a programação
Com o tema “Educação tem que ser 10”, o encontro acontece entre os dias 2 e 4 de maio, na capital federal, e irá pautar as 59 propostas de emenda das entidades estudantis ao Plano Nacional de Educação; ministro Fernando Haddad participa na segunda-feira

Foram aprovadas resoluções dentro do movimento estudantil emendas para alterar a proposta final apresentada pelo Ministério da Educação ao Congresso Nacional. Durante o seminário, a UBES irá debater as 59 proposta de emenda ao PNE apresentadas pelas entidades estudantis a parlamentares dos partidos que já se comprometeram com as reivindicações dos estudantes.
Entre elas, há duas questões de destaque: a demanda da meta de investimento em educação ser de 10% do PIB e a batalha por 50% do Fundo Social do pré-sal para Educação.
Passagem em sala de aula e blitz na Câmara
A UBES aproveitará o seminário para convocar a Semana Nacional de Passagem em Sala de Aula, quando todos os grêmios divulgarão essas emendas para um debate mais amplo junto aos estudantes de todo o Brasil. A entidade convocará também o seu 13° Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG).
No último dia do Seminário (4), a UBES pretende reunir todos os 300 participantes para uma blitz na Câmara dos Deputados, abordando parlamentares com objetivo de apresentar as propostas das entidades para o PNE.
Confira a Programação do Seminário:
2 de maio – Segunda-feira
09h – Reunião da Diretoria da UBES
12h - Almoço
14h – Mesa de Debate: Um novo Currículo para o Ensino Médio e a Educação em tempo integral
» Maria Pilar (Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica)
» Madalena Guasco (CONTEE)
» Remi Castioni (Professor da UNB)
» Iberê Lopes (Cebrapaz)
18h – Mesa de Debate: Acesso e Permanência
» Gustavo Baduino (Secretário Executivo da ANDIFES)
» Marcos Coutinho (Parlamento Juvenil do MERCOSUL)
» Ângela Guimarães (UNEGRO / Secretária Nacional de Juventude)
21h - Jantar
3 de maio - Terça-feira
09h – Mesa de Debate: PNE 2011 – 2020 “Educação tem que ser 10”
» Dep. Fátima Bezerra (Presidente Comissão de Educação da Câmara Federal/PT)
» Dep. Gastão Vieira (Presidente Comissão Especial do PNE na Câmara/PMDB)
» Dep. Ângelo Vanhoni (Relator do PNE na Câmara dos Deputados/PT)
» Daniel Cara (Coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito a Educação)
» Francisco das Chagas (Secretário Executivo Adjunto Ministério da Educação / Coordenador da CONAE)
12h40 – Almoço
14h – Mesa de Debate: O Ensino Técnico e o Desenvolvimento Nacional
» Belchior Oliveira (CONIF – Reitor do IFRN)
» Paulo Vinicius (CTB/Secretario de Juventude)
» Dep. Sibá Machado (PT)
18h – Aprovação das resoluções do Seminário de Educação e convocação do CONEG da UBES
4 de maio - Quarta-feira
A partir das 10:00h – Blitz do PNE
Programação sujeita a alterações
Serviços:
O que? Seminário Nacional de Educação - CREA - SGAS QD. 901 Conjunto D – Asa Sul (Ao lado do Galois) - Brasília-DF
Alojamento: Minas Tênis Clube - SCEN Tr 3 s/n lt 3 - Brasília-DF
Quando? Entre os dias 2 e 4 de maio
Como? http://www.comunicaubes.blogspot.com/ / @_ubes
Quanto? Gratuito
Da UBES
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Pesquisa sobre população com diploma universitário deixa o Brasil em último lugar entre 36 países
Para concorrer em pé de igualdade com as potenciais mundiais, o Brasil terá que fazer um grande esforço para aumentar o percentual da população com formação acadêmica superior. Levantamento feito pelo especialista em análise de dados educacionais Ernesto Faria, a partir de relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), coloca o Brasil no último lugar em um grupo de 36 países ao avaliar o percentual de graduados na população de 25 a 64 anos. Os números se referem a 2008 e indicam que apenas 11% dos brasileiros nessa faixa etária têm diploma universitário. Entre os países da OCDE, a média (28%) é mais do que o dobro da brasileira. O Chile, por exemplo, tem 24%, e a Rússia, 54%. O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, disse que já houve uma evolução dessa taxa desde 2008 e destacou que o número anual de formandos triplicou no país na ultima década.
“Como saímos de um patamar muito baixo, a nossa evolução, apesar de ser significativa, ainda está distante da meta que um país como o nosso precisa ter”, avalia. Para Costa, esse cenário é fruto de um gargalo que existe entre os ensinos médio e o superior. A inclusão dos jovens na escola cresceu, mas não foi acompanhada pelo aumento de vagas nas universidades, especialmente as públicas. “ Isso [acabar com o gargalo] se faz com ampliação de vagas e nós começamos a acabar com esse funil que existia”, afirmou ele.
Costa lembra que o próximo Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece como meta chegar a 33% da população de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior até 2020. Segundo ele, esse patamar está, atualmente, próximo de 17%. Para isso será preciso ampliar os atuais programas de acesso ao ensino superior, como o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que aumentou o número de vagas nessas instituições, o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece aos alunos de baixa renda bolsas de estudo em instituições de ensino privadas e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que permite ao estudantes financiar as mensalidades do curso e só começar a quitar a dívida depois da formatura. “O importante é que o ensino superior, hoje, está na agenda do brasileiro, das famílias de todas as classes. Antes, isso se restringia a poucos. Observamos que as pessoas desejam e sabem que o ensino superior está ao seu alcance por diversos mecanismos", disse o secretário.
Os números da OCDE mostram que, na maioria dos países, é entre os jovens de 25 a 34 anos que se verifica os maiores percentuais de pessoas com formação superior. Na Coreia do Sul, por exemplo, 58% da população nessa faixa etária concluiu pelo menos um curso universitário, enquanto entre os mais velhos, de 55 a 64 anos, esse patamar cai para 12%. No Brasil, quase não há variação entre as diferentes faixas etárias. O diagnóstico da pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) e especialista no tema Elizabeth Balbachevsky é que essa situação é reflexo dos resultados ruins do ensino médio. Menos da metade dos jovens de 15 a 17 anos está cursando o ensino médio. A maioria ou ainda não saiu do ensino fundamental ou abandonou os estudos. “Ao contrário desses países emergentes, a população jovem que consegue terminar o ensino médio no Brasil [e que teria condições de avançar para o ensino superior] é muito pequena”.
Como 75% das vagas em cursos superiores estão nas instituições privadas, Elizabeth defende que a questão financeira ainda influencia o acesso. “Na China, as vagas do ensino superior são todas particulares. Na Rússia, uma parte importante das matrículas é paga, mas esses países desenvolveram um esquema sofisticado de financiamento e apoio ao estudante. O modelo de ensinos superior público e gratuito para todos, independentemente das condições da família, é um modelo que tem se mostrado inviável em muitos países”, comparou ela.
A defasagem em relação outros países é um indicador de que os programas de inclusão terão que ser ampliados. Segundo Costa, ainda há espaço – e demanda – para esse crescimento. Na última edição do ProUni, por exemplo, 1 milhão de candidatos se inscreveram para disputar as 123 mil bolsas ofertadas. Elizabeth sugere que os critérios de renda para participação no programa sejam menos limitadores, para incluir outros segmentos da sociedade. “Os dados mostram que vamos ter que ser muito mais ágeis, como estamos sendo, fazer esse movimento com muita rapidez porque, infelizmente, nós perdemos quase um século de investimento em educação. A história nos mostra que a Europa e outras nações como os Estados Unidos e, mais recentemente, os países asiáticos avançaram porque apostaram decididamente na educação. O Brasil decidiu isso nos últimos anos e agora trabalha para saldar essa dívida”, disse a pesquisadora.
Agência Brasil
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Negros são mais atingidos por abandono e repetência escolar

Abandono e repetência escolar afetam mais os estudantes negros, segundo o Relatório Anual das Desigualdades Sociais 2009-2010, divulgado nesta terça-feira no Rio. A avaliação de jovens de 15 a 17 anos mostra que 8 em cada 10 estudantes pretos e pardos estavam cursando séries abaixo de sua idade, ou tinham abandonado o colégio. Entre os brancos, 66% dos estudantes estavam na mesma situação. Na população de 11 a 14 anos, 55,3% dos jovens brasileiros não estavam na série correta em 2008. Entre os jovens pretos e pardos, essa proporção chega a 62,3%, bem acima dos estudantes brancos (45,7%). "Mais uma vez, os dados também refletem que o problema de repetência e abandono, ao longo das coortes etárias, incide de forma desproporcional sobre os pretos e pardos", diz o relatório.
O estudo acentua que é justamente dos 11 aos 14 anos a fase em que crianças e jovens começam a abandonar a escola, daí a gravidade dessa questão. Desenvolvido pelo Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o relatório evidencia que a população branca com idade superior a 15 anos tinha, em 2008, 1,5 ano de estudo a mais do que a negra. Se comparado ao quadro de 1988, essa diferença entre brancos e negros pouco mudou. Naquela época, os brancos tinham 1,6 ano de estudo a mais, em média. Atualmente, a população preta ou parda com mais de 15 anos tinha 6,5 anos de estudos em 2008, ante 3,6 anos em 1988. Entre os brancos, houve um salto de 5,2 anos para 8,3 anos de estudos.
CIRILO JUNIOR DO RIO
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