quarta-feira, 16 de março de 2011

Movimento estudantil mobilizado por mais recursos para Educação


Estudantes do Distrito Federal iniciam Jornadas de Lutas, em audiência pública
O movimento estudantil irá às ruas para reivindicar que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e 50% do Fundo Social do Pré-Sal sejam investidos em educação. Durante audiência pública realizada nesta quarta-feira (16), no auditório da Câmara Legislativa, líderes das principais entidades representativas dos estudantes das escolas e universidades e os diretores da UNE e da UBES reiteraram a importância da mobilização para garantir investimentos.

Tiago Cardoso, diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE), destacou a importância da mobilização para se garantir mais recursos para a educação. "Precisamos de muita gente nas ruas para conseguir uma audiência com a presidente Dilma. A nossa mobilização é importantíssima".

Já o diretor nacional da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), André João Costa, lembrou o histórico de lutas do movimento, como as “Diretas Já” e o Fora Arruda. Foi muito ovacionado pelos mais de 300 estudantes, quando falou sobre a “Marcha dos 10 mil” que será realizado dia 24/03/2010 às 9h, em Brasília.

TODO MUNDO PRA RUA! ESSE É O CHAMADO.

domingo, 13 de março de 2011

Filha de Luiz Carlos Prestes e Olga Benário lança livro em Cuba

Anita Prestes, filha do revolucionário brasileiro Luiz Carlos Prestes e de Olga Benário, apresentou em Havana uma nova edição do volume sobre a legendária marcha de seu pai à frente de uma guerrilha, a Coluna Prestes, sem ser derrotado.

Com A Coluna Prestes – publicado pela Fondo Editorial da Casa de las Américas –, ela ganhou em 1990 o Prêmio Casa no gênero de ensaio artístico-literário.

À frente dessa guerrilha de 1,5 mil homens e mulheres, comandada por uma dezena de oficiais do Exército e da Força Pública de São Paulo que se somaram à rebelião, seu pai percorreu 25 mil quilômetros através de 13 estados brasileiros durante 29 meses, nos anos 1920.

Considerado o episódio mais importante dessa década, conhecido como tenentismo, a Coluna se inspirou nos ideais liberais de representação e justiça, enquanto lutava pelo voto secreto e a moralização dos costumes políticos, corrompidos pela oligarquia.

Nascido em 1898 e falecido en 1990, Prestes se interessou desde muito jovem pelos problemas sociais e a busca de soluçõnes efetivas para a situação deplorável que padecia a população brasileira, principalmente os trabalhadores do campo.

A descoberta da teoria marxista e sua adesão ao comunismo significaram o encontro com uma perspectiva de realização de seus anseios revolucionários. Ele era chamado “O cavaleiro da esperança”.

Em março de 1936, Prestes foi preso no Brasil e iniciou uma pena de prisão que durou nove anos. Sua esposa, Olga Benário, grávida de seis meses, foi deportada para a Alemanha pelas autoridades brasileiras e morreu na câmara de gás do campo de concentração nazista de Ravensbrück. Sua filha Anita nasceu em uma prisão alemã, mas foi resgatada depois de uma intensa campanha internacional dirigida pela mãe e a irmã de Prestes.

Prestes dedicou 70 anos de sua vida a lutar por um futuro de justiça social e liberdade, sublinhou sua filha, que dirige o instituto que leva o nome de seu pai e cujo legado preserva, para colocá-lo nas mãos das novas gerações.

Convidada à Feira Internacional do Livro Cuba 2011, da qual a Casa de las Américas é uma das dez subsedes, Anita Prestes ocupou um espaço de referência no programa dessa instituição a cujos arquivos doou uma valiosa documentação bibliográfica sobre a história do Brasil, enriquecida por sua condição de excepcional testemunha.

Entre os livros doados, figura um conjunto dos três volumes do epistolário Anos Tormentosos, que reúne a correspondência de seu pai durante o período que permaneceu na prisão, de 1936 a 1945, por ordem do regime de Getúlio Vargas.

Ela também doou exemplares de obras de sua autoria: Os comunistas brasileiros (1945-1956-58); Luiz Carlos Prestes e a política do PCB; Os militares e a reação republicana; Luiz Carlos Prestes e a Aliança Nacional Libertadora e Luiz Carlos Prestes: patriota, revolucionário, comunista, consagrados a revelar aspectos pouco difundidos ou esquecidos do líder revolucionário.

Fonte: Cubadebate
Tradução: Redação do Vermelho

sábado, 12 de março de 2011

PNE poderá ser votado por comissão especial; medida restringe debate, diz movimento social






O Plano Nacional de Educação (PNE), que aguarda votação no Congresso Nacional, poderá ser analisado por uma Comissão Especial. A proposta, que aguarda deliberação, tem o objetivo de acelerar a aprovação do documento, segundo o líder do PSDB na Casa, Duarte Nogueira. Ela, porém, pode restringir a participação popular, de acordo com movimentos sociais. A criação de uma comissão especial poderia acelerar a tramitação, já que o documento deve ser apreciado também pelas Comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser enviado ao Senado, segundo o partido proponente. Caso a comissão especial seja criada, ela será a única instância de análise. “A decisão de criá-la ou não depende da Mesa Diretora da Casa”, afirmou a deputada Fátima Bezerra (PT), atual relatora do projeto e provável futura presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, em entrevista à Agência Brasil. “Caso ela seja instalada, a preferência seria dada aos integrantes da Comissão de Educação e Cultura porque não podemos perder de vista que ela que tem a responsabilidade de fazer o debate”.
A deputada já recebeu emendas ao projeto, apresentadas por entidades da área. Só a  Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que congrega diversas organizações da sociedade civil, apresentou mais de 80 emendas. A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) também preparam sugestões de alteração do texto. “Sem dúvida ele [o projeto] vai receber uma quantidade razoável de emendas o que demonstra o interesse da sociedade civil em participar ativamente do debate”, afirmou Fátima. Para Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a criação de uma comissão especial pode dificultar o diálogo. “Essa iniciativa pode ser muito ruim para a educação porque o projeto pode tramitar sem qualidade. Estamos preocupados porque essa comissão teria um poder sobre-humano e poderia cortar a participação da sociedade civil”, avaliou em entrevista à Agência Brasil.
A Campanha divulgou um posicionamento público contra a criação da Comissão Especial. Segundo o documento, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal são “as instâncias mais legítimas e qualificadas para o debate de alternativas para a educação pública brasileira”.  Além disso, alega que a criação de uma comissão especial só é autorizada quando um projeto de lei deve ser analisado por mais de três comissões. O Plano Nacional de Educação, no entanto, será avaliado por exatamente três comissões: Educação e Cultura, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania. “Se a pressa imperar, o Brasil correrá o risco de editar um novo PNE tímido e pouco afeito ao controle social. Se assim for, apenas com um roteiro diferente, repetirá o fracasso do PNE 2001-2010, que teve apenas 1/3 (um terço) de suas metas cumpridas”, aponta o documento.
O Plano - O projeto de lei do documento apresentado pelo Ministério da Educação (MEC) é composto por 20 metas que deverão guiar as políticas da área dos governos municipais, estaduais e federal até 2020. As diretrizes foram redigidas a partir de propostas da sociedade civil, levantadas durante a Conferência Nacional de Educação (Conae), que aconteceu entre 28 de março e 1º abril de 2010, em Brasília (DF). Entre elas está o aumento de matrículas na educação infantil e no ensino superior, valorização do magistério e aumento do financiamento público para educação. *Com informações da Agência Brasil e da Campanha Nacional pelo Direito a Educação.

quinta-feira, 10 de março de 2011

JORNADA DE LUTAS A TODO VAPOR NO DF - AUDIENCIA PUBLICA


Ocorrerá no dia 16 de março, as 10:00h uma audiência publica na Câmara Distrital com o tema: “A Educação Tem Que Ser 10! Jornada de Lutas da UNE e da UBES’’, a perspectiva é reunir cerca de 500 estudantes secundaristas e universitários para debater com os parlamentares do Distrito Federal a importância da jornada de lutas e, sobretudo do papel central que Brasília joga no cenário político nacional.
Aproveitaremos a oportunidade para entregar a todos os parlamentares uma carta com as reivindicações dos estudantes candangos, já que ao longo dos governos anteriores a educação no DF foi brutalmente atacada, estamos no momento propício para reparar os danos e propor avanços.
                É hora de organizar toda a juventude para lutar por melhorias nas escolas, implementação do passe livre irrestrito, universidade distrital, gestão democrática, entre diversas outras pautas.
                Nesse sentido, convocamos todos os estudantes a participarem dessa audiência publica. Vamos levar bandeiras, faixas, palavras de ordem e muita animação.

segunda-feira, 7 de março de 2011

DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES

 O MEU DESEJO A TODAS  E A TODOS É MUITA LUTA POR UM MUNDO MELHOR E
COM EMANCIPAÇÃO FEMININA.
UM MUNDO JUSTO É UM MUNDO DE TOD@S!!!

''RACHEL DE QUEIROZ''


'' ... A gente nasce e morre só. E talvez por isso mesmo é que se precisa tanto de viver acompanhado ..''

Pesquisa: popularidade do Brasil é a que mais cresce no mundo


Uma pesquisa anual do Serviço Mundial da BBC, conduzida em 27 países, revela que as opiniões positivas sobre a influência do Brasil no mundo tiveram o maior aumento entre as nações pesquisadas, passando de 40% a 49%. Já as visões negativas sobre a atuação brasileira caíram três pontos percentuais, para 20%. Somente em um país, a Alemanha, as opiniões negativas sobre o Brasil suplantam as positivas (32% a 31%).

Outra nação a destoar do resultado geral foi a China, maior parceiro comercial do Brasil, onde a visão positiva da influência brasileira caiu 10 pontos percentuais, para 45%, e a opinião negativa subiu 29 pontos, para 41%.

O levantamento, coordenado pelo instituto de pesquisas GlobeScan e pelo Programa de Atitudes em Política Internacional (PIPA, na sigla em inglês) da Universidade de Maryland (EUA), foi feito entre dezembro de 2010 e fevereiro de 2011 com 28.619 pessoas, que opinaram sobre a influência de 16 países e da União Europeia.

Para Fabián Echegaray, diretor do Market Analysis, empresa que realizou a pesquisa no Brasil, a melhor avaliação do país pode ser atribuída à aprovação à diplomacia brasileira, à popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à atuação de empresas e ONGs brasileiras no exterior.

"Nos últimos dois, três anos, ONGs brasileiras tiveram grande destaque na discussão sobre as mudanças climáticas. Esse papel é bastante percebido lá fora e acaba projetando a imagem do país", diz ele à BBC Brasil.

Brasil se iguala aos EUA

Segundo Echegaray, o bom desempenho da economia brasileira nos últimos anos, período em que muitos países sofreram intensamente os efeitos da crise financeira, também contou pontos a favor do Brasil, principalmente entre nações europeias.

A melhora na avaliação sobre o Brasil fez com que o país igualasse o desempenho obtido pelos Estados Unidos, cuja influência também foi considerada positiva por 49% dos entrevistados.

Os dois países ocupam posições intermediárias no ranking da pesquisa, que tem a Alemanha (com 62% de aprovação) e a Grã-Bretanha (58%) nos primeiros lugares e Irã e Coreia do Norte (ambos com 16% de aprovação) nas últimas colocações.

Auto-imagem

Echegaray destaca ainda, entre os resultados da pesquisa, a excelente opinião que os brasileiros têm da influência do próprio país, só comparável à dos sul-coreanos. De acordo com o levantamento, 84% dos brasileiros acham que o Brasil tem influência positiva com o mundo, mesma porcentagem medida em 2009 e mesmo índice da Coreia do Sul.

Em 2008, ano em que o Brasil passou a figurar no questionário, 74% aprovavam a atuação do país. Neste ano, a aprovação à influência do próprio país atingiu 77% na China e na Índia, 69% na Grã-Bretanha, 68% na França, 64% nos Estados Unidos e 39% no Japão.

Para o pesquisador, a boa avaliação do Brasil entre seus cidadãos indica como o brasileiro está processando o acúmulo de notícias no exterior a respeito do país. "Os dados revelam um apoio à atuação externa do Brasil, seja via políticas públicas ou iniciativas de setores da sociedade."

O levantamento no Brasil foi feito com 800 adultos moradores de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Projeção

A pesquisa revela ainda que a imagem do Brasil ao redor do mundo ganhou mais clareza no último ano: o número de entrevistados que optaram por não avaliar a influência do país caiu seis pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.

A visão positiva do Brasil cresceu principalmente na Nigéria (22 pontos percentuais, chegando a 60% do total), na Turquia (29 pontos, 48%), Coreia do Sul (17 pontos, 68%) e Egito (19 pontos, 37%).

Na Europa, as maiores aprovações ocorreram em Portugal (76%) e na Itália (55%). Na Grã-Bretanha, embora a avaliação positiva do Brasil tenha crescido 12 pontos, chegando a 47%, a opinião negativa aumentou 13 pontos, atingindo 33%.

Brasil lidera aprovações na América Latina

Além de ser o único país onde a avaliação favorável ao Brasil foi inferior à desfavorável, a Alemanha foi a única nação europeia a registrar aumento no número de entrevistados que optaram por não avaliar a influência brasileira.

Entre os países latino-americanos pesquisados, a aprovação à influência do Brasil chegou a 65% no México, 63% no Peru e 70% no Chile, ainda que neste país a opinião positiva tenha caído sete pontos, e a negativa, aumentado em seis.

Outros países onde as opiniões favoráveis ao Brasil cresceram foram a Austrália (50%, ante 32 na pesquisa anterior), Estados Unidos (60%, ante 42%), Canadá (53%, ante 38%) e Indonésia (50%, ante 42%).

Fonte: BBC Brasil

domingo, 6 de março de 2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

População desconhece os bem avaliados Conselhos Escolares

O Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips), estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apontou que 71% da população brasileira desconhece a existência dos Conselhos Escolares. Por outro lado, 91% dos que afirmaram saber da existência deles reconhecem que são importantes ou muito importantes para a fiscalização e aplicação dos recursos financeiros das escolas. Os Conselhos Escolares são grupos constituídos por representantes de pais, estudantes, professores, demais servidores da escola e membros da comunidade local. Eles têm a função de acompanhar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da escola. Segundo dados do Instituto Nacional de estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os alunos matriculados em escolas com Conselhos Escolares têm mostrado um desempenho médio superior em relação aos alunos de escolas sem conselhos.
De acordo com a pesquisa do Sips, além dos 91% que afirmam que os conselhos são importantes na gestão financeira, entre os que disseram conhecer a existência desses grupos também houve 94% de pessoas que consideraram os conselhos importantes no  acompanhamento de questões pedagógicas. Na questão de acompanhamento do rendimento escolar dos alunos, porém, houve menos aprovação por parte dos respondentes. Entre os entrevistados, 54,2% disseram que o desempenho é bom nesta função - 30,5% afirmaram ser regular e 15,2%, ruim. Segundo o estudo, "o fraco vínculo que os respondentes observam em relação à contribuição dos conselhos escolares para o rendimento dos alunos pode ser explicado pela baixa percepção da ligação direta que há entre a boa gestão da escola e o rendimento particular de cada aluno".
Programa do Livro Didático - Entre os entrevistados, cerca de 68% também disseram desconhecer o Programa do Livro Didático. Mas entre os que disseram que conhecem o programa, as avaliações positivas predominaram. Quanto à quantidade de livros distribuídos, 59,9% das mulheres disseram achar suficiente, número que cai para 48,3% entre os homens - houve também número expressivo de homens que considerou pouca, 42,9%. A conservação dos exemplares é vista como boa para 52% das mulheres e 49,7% dos homens. O conteúdo e os métodos foram avaliados muito  bem tanto por mulheres como por homens - 67,4% e 60,1%, respectivamente, acham bons. A qualidade da encadernação também foi bem: entre as mulheres, 68,9% acham boa, e entre os homens, a avaliação positiva é de 62,7%.
Até 2002, só alunos do ensino fundamental recebiam os livros didáticos. A partir de então, o programa foi ampliada gradativamente, passando a atender os alunos do ensino médio. A pesquisa também perguntou sobre o futuro do programa, e 64% dos entrevistaram opinaram que deveria ser ampliado. Pesquisa - Segundo o Ipea, a pesquisa foi feita com a aplicação de um questionário de 21 questões objetivas para 2.773 pessoas, em suas residências, em todo o País, no período de 3 a 19 de novembro de 2010. A amostra foi definida por cotas, tendo como parâmetro a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) de 2008, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todos os entrevistado responderam a perguntas sobre a qualidade de educação pública no Brasil independentemente de frequentarem a escola ou serem responsáveis por alunos. A pesquisa também não delimitou um período de comparação.